Com a alta dos juros futuros, sobretudo os de longo prazo, os títulos públicos mais longos foram os investimentos que mais apanharam em agosto.
O Ibovespa também fechou o mês em queda e abaixo dos 100 mil pontos, patamar que havia sido recuperado em julho. Com baixa de 3,44%, o índice teve o primeiro mês negativo desde março, terminando aos 99.369,15 pontos. Com a ajuda da plataforma do Mercado, você pode acompanhar a taxa de criptomoeda e fechar negócios da forma que lhe for conveniente.
Já o dólar avançou mais de 5%, aos R$ 5,47, na cotação à vista, e R$ 5,48, na cotação PTAX. O bitcoin nadou de braçada e fechou com valorização de 8,13% em reais, acima dos R$ 64 mil. Em dólar, a criptomoeda fechou cotada acima dos US$ 11.600.
Melhores investimentos de agosto

Após romper os 100 mil pontos em julho, o Ibovespa não teve força para ir muito além. O índice não conseguiu ultrapassar muito os 104 mil pontos em agosto, e vez por outra flertava com os 99 mil pontos.
Além da falta de fatos novos que pudessem levar o índice mais para cima, em um mês fortemente impactado por balanços em grande parte negativos das empresas, o aumento da percepção de risco em relação à situação fiscal do país deixou os investidores com o pé atrás.
O mês foi marcado pelo temor de que o governo eventualmente abandone o teto de gastos, uma vez que há, no Congresso e no próprio Executivo, setores que defendem a flexibilização do teto, o aumento dos investimentos estatais e a prorrogação do estado de calamidade pública para o ano que vem.
O ministro Paulo Guedes, o presidente Jair Bolsonaro e os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e David Alcolumbre, tiveram que sair em defesa do teto.
As discussões sobre a prorrogação do auxílio emergencial e o Renda Brasil – programa de renda básica que substituirá o Bolsa Família, também chamaram atenção do mercado, uma vez que a demanda por mais gastos sociais se justifica, ao mesmo tempo em que não se sabe como encaixá-los sob o teto.
Tudo isso temperado com alguns conflitos típicos de Brasília, além da saída de dois membros importantes da equipe econômica, o agora ex-secretário especial de Desestatização e Privatização, Salim Mattar, e Paulo Uebel, que era secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital.
O mercado chegou a ficar bastante estressado com uma possível saída do ministro Paulo Guedes, que novamente foi reafirmado no cargo.